quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Por que um Banco de Imagens Aberto?

Uma imagem fala mais que mil palavras. É verdade, mas as pequenas e médias organizações e projetos comunitários, de maneira geral, não possuem recursos para contratar fotógrafos e nem pagar pela compra de imagens através de sites especializados. São muitos os usos e aplicações para fotos e imagens, desde apresentações em audiovisuais até mesmo em material impresso com cartaz ou cartilhas. Embora achar imagens e fotos tenha se tornado fácil depois do uso da internet, também é fato que a maior parte das imagens que circula na internet possui direitos autorais e não podem ser utilizadas sem autorização dos seus autores (fotógrafos ou designer, no caso de ilustrações).

A fotografia é considerada como obra intelectual, e como tal está protegida pelo art. 7º, inc. VII da Lei nº 9.610/98 do Código Civil Brasileiro. Segundo a legislação brasileira, o fotografo tem sobre sua obra direitos morais e patrimoniais. Os Direitos Morais dizem respeito à autoria, mesmo que sob encomenda, co-autoria (no caso, por exemplo, de fotos que forem manipuladas por outra pessoa através de programas de computador), colaboração ou outras. Nesse caso o autor de uma fotografia pode a qualquer momento reivindicar a “autoria” de suas fotos. Nesse caso quem fez uso das mesmas de forma indevida deve creditar a autoria. Isso quer dizer que quando pagamos por uma fotografia, o fotografo está negociando o uso dentro do que foi estabelecido pelo contrato, mas os Direitos Morais não são negociáveis. Ou seja, quem compra ou encomenda precisa creditar a autoria sempre que usar a fotografia. No caso de morte do autor os Direitos Patrimoniais pertencerão aos seus herdeiros pelo período de 70 anos. Outra questão importante sobre fotografia diz respeito à legislação de Direito de Imagem de pessoas e objetos assinados (como um quadro, por exemplo). Por isso não podemos tirar e fazer uso de fotos tiradas de objetos em museus e galerias.

No caso de pessoas em locais fechados ou privados, é preciso autorização de uso de imagem. Dentro de uma instituição, por exemplo, mesmo que não haja fim comercial para as fotografias, como no caso de organizações sem fins lucrativos, é preciso que o uso de fotos em que é possível identificar as pessoas seja feito mediante o uso de um termo de autorização. No caso de crianças e pessoas sob tutela judicial, há legislações específicas, ficando, a princípio, proibida a veiculação de suas imagens. Em locais públicos podem ser tiradas fotografias de pessoas desde que as imagens não exponham as pessoas a constrangimento ou causem prejuízo ao fotografado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Bem Simples e Bem Sustentável

O Bem Simples é uma marca de produtos feitos de madeira nascida e criada no Morro do São Benedito em Vitoria (ES). Reúne um grupo de empreendedores ex-alunos do curso de marcenaria desenvolvido pela organização Ateliê de Idéias em parceria com o Instituto HSBC Solidariedade e a Fundação Interamericana (IAF). A idéia da marca e dos produtos, desenvolvida em parceria com a E-feito, foi pensada partindo de dois princípios: da simplicidade das linhas e do design dos produtos e do reaproveitamento de madeiras da industria moveleira do Espírito Santo. Os primeiros produtos estão sendo desenvolvidos com base na iconografia capixaba aplicada em jogos, objetos de decoração e utilitários (foto porta copos). O reaproveitamento garante um colorido impar (nenhuma peça é idêntica a outra) formando composições que são frutos de técnicas de marchetaria (foto caixa). Faz bem comprar.
Fotos: Wesley Rosa

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Bordado Carioca

Bordado Carioca é um ateliê escola localizado no Morro da Conceição, no Centro do Rio de Janeiro. Formado por um grupo de mulheres que descobriram que o bordado é a melhor maneira de se expressar, o caminho para apoiar outras mulheres e jeito mais charmoso de homenagiar a cidade. O grupo (foto) cria e borda à mão usando técnicas diferencias que são compartilhadas em cursos e oficinas. As mulheres do Bordado Carioca também estão empenhadas em reunir e articular outros grupos em torno da valorização do bordado, do aperfeiçoamento de técnicas e na abertura e consolidação de novos espaços de reconhecimento e venda dos trabalhos. Desenvolvemos a logomarca e estamos começando a assessorá-los no processo de estruturação do negócio.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O D+ ACESSO é um portal que será lançado em breve pela D+ eficiente. O D+ Acesso tem como objetivo informar e orientar pessoas com deficiência física e sensorial de Curitiba e região metropolitana sobre marcos legais (Leis e Normatizações Federais, Estaduais e Municipais) e serviços públicos e privados que garantam acesso a rede de proteção social e qualidade de vida. Tudo isso com espaço para opiniões e avaliações sobre os serviços oferecidos, sugestões e identificação de demandas para que pessoas com deficiência possam usufrurir de suas cidades. A E-feito criou a logo, que alternará a representação da deficiência e desenvolverá o layout do site. Começamos pela locomoção com necessidade de cadeira de rodas, já que está representa um grande desafio do Direito à Cidade.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quem tem medo de mouse?













Os personagens dessa campanha são os presidentes da Líbia (Muammar Al Kaddafi) e da Somália (Robert Mugabe). Raul Castro (Cuba), da Venezuela (Hugo Chavez) e do Irã (Mahmoud Ahmadinejad). A provocação é da ONG alemã ISHR (International Society for Human Rights), com criação da Ogilvy de Frankfurt. O organização luta pelos Direitos Humanos e a campanha faz pensar sobre o valor da internet para processo de organização e participação social.

fonte: http://colunistas.ig.com.br

Provocar funciona?

O conceito não é novo. Algumas campanhas ficaram famosas nos 80 e 90 lançando mão de campanhas provocativas. A marca italiana Benetton ficou internacionalmente conhecida pelas fotos usadas na produção dos seus catálogos (foto 1) e as polemicas criadas em torno do que as imagens colocavam em cheque. Embora não seja novidade para o mercado, para o terceiro setor, em especial o brasileiro, ainda há o que se pensar sobre o assunto. Isso considerando o potencial reflexivo que uma campanha com essa perspectiva pode gerar e o fato que elas podem representar menos custo. Isso porque de maneira geral essas campanhas possuem maior impacto e acabam por ganhar visibilidade fora da esfera do Terceiro Setor, já que acabam gerando virando notícia e mobilizando mídias de massa de forma expontânea. Organizações como Greepeace, conseguem com "uma faixa" e manifestações de muita ousadia dar visibilidade às suas causas. Outro exemplo, é o da Campanha contra AIDS realizada pela Liga da Juventude Socialista de Andaluzia/Espanha, que substituiu a óstia por um preservativo numa referencia ao ritual da missa católica. (foto 2). Agora a provocação e o impacto também podem ser bem humorados, como na campanha criada pela Cramer-Krasselt (USA) para a clínica do Dr. John Mullaly. (foto 3 fonte:http://blogdadois.wordpress.com). No Brasil a ong Afropress Agência de Comunicação Multiétinica causou polêmica quando criou a campanha (foto 4) para discutir a questão do racismo. O que você acha, provocar funciona? Deixe sua opinião.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Série de Vídeos sobre Consumo Consciente

A série " Consciente Coletivo",fruto da parceria entre o Instituto Akatu,o Canal Futura e a HP do Brasil, reune 10 vídeos de animação, de dois minutos cada, que abordam com bom humor e linguagem acessível temas complexos relacionados ao nosso modelo de produção e consumo. Os temas são apresentados de forma a suscitar reflexões sobre como o chamado estilo de vida moderno impacta na sustentabilidade do planeta.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Be That Woman: Vídeo Institucional


A animação foi criada (pro bono) pela agência RP3 para a Be that woman, organização que atua em Washington/USA promovendo ações para ampliar as redes de proteção social e apoio comuitário para e entre mulheres. O vídeo, que tem menos de dois minutos e uma técnica simples de animação, consegue apresentar de forma clara e ágil a causa (os problemas das mulheres atendidas pela organização), a missão e os resultados esperados com as ações implementadas através dos projetos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Guia sobre adolescentes em conflito com a lei para jornalistas

A Agência de Notícias da Infância Matraca do Maranhão, organização integrante da Rede ANDI Brasil, lançou em 2009 o Guia sobre Medidas Socioeducativas para Jornalistas: Como falar de adolescentes em conflito com a lei. A publicação traz informações básicas -numa linguagem simples- sobre os termos que envolvem o modelo de atendimento a adolescentes em conflito com a lei. Explica o que são as chamadas Medidas Socioeducativas e o papel dos atores do Sistema de Justiça. Apresenta ainda diversas sugestões de abordagem, a legislação pertinente ao tema no Estatuto da Criança e do Adolescente e da Convenção Internacional dos Direitos da Criança. O publicação, embora aborde o modelo de atendimento nacional, fornece uma série de endereços do Maranhão, mas na página 38 do Guia você pode pesquisar locais e referências em outros estados.

Guia em PDF (http://www.matraca.org.br/download/Guia_MSE_Final.pdf)

Fonte: www.direitosdacrianca.org.br
ilutração:Ronilson Freire


Cartaz Indiano para Campanha de Doação de Órgãos

















Criado pela agência 1pointsize, esse cartaz foi feito para uma organização sem fins lucrativos da Índia que gerencia um banco de córneas.


fonte:http://colunistas.ig.com.br/cip

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Aborto - Guia para Profissionais de Comunicação

Foi lançando dia 14 de fevereiro, no Rio de Janeiro, um guia sobre aborto voltado para orientar jornalistas e profissionais de comunicação. O documento, elaborado por um coletivo de organizações feministas, é bastante completo. O Guia apresenta a perspectiva histórica dos avanços e retrocessos políticos e também dados de pesquisas relevantes sobre o assunto. A publicação foi elaborada com base em fontes oficiais, de governos e institutos de pesquisa nacionais e internacionais, trazendo informações que poucas vezes estão na agenda pública. Além disso, indica fontes especializadas de forma a colaborar para pautas e reportagens sobre o assunto.
Você acessar o guia através do link:
http://abortoemdebate.com.br/arquivos/Aborto_Guia_comunicacao.pdf
fonte:http://www.abortoemdebate.com.br

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A Nova Cara do Sertão no Ar.

Depois de acompanhar várias iniciativas e instituições da região nordeste, nos demos conta que o que víamos e sabíamos era muito diferente do imaginário social brasileiro sobre o sertão. Anos de imagens e historias de seca, pobreza, migração e miséria veiculadas de diferentes perspectivas consolidaram as bases do que hoje pensamos sobre o sertão.

Não cabe aqui discutir as razões políticas, sociais e econômicas que alimentaram a construção desse cenário. Mas o fato é que nos últimos anos, novos atores entraram em cena. O que esses atores tem em comum é a vontade de mudar esse cenário. A ADEL, organização que atua no semiárido cearense, reune vários desses jovens. A partir dessa idéia, começamos a pensar na campanha institucional A NOVA CARA DO SERTÃO. Contando a história dos jovens que "fazem" a ADEL vamos mais do que contar historias pessoais de sucesso, ou mostrar um repaginado “gente que faz”, a proposta é mostrar que há, de fato, uma mudança de componente geracional.

Alimentada por investimentos governamentais e não governamentais feitos em educação, formação social e política, essa nova geração e seus projetos precisam aparecer. Essa é a síntese do conceito da campanha. Mostrar como esses jovens estão mudando suas comunidades e criando novas referências que certamente contribuirão para desconstrir o imaginário vigente.

A logomarca partiu da releitura da figura do sertanejo, com seu chapéu de couro, inspirada nos desenhos minimalistas dos bonecos de “palito” feitos em caderno, inspiração que se repete no layout do site da campanha, criados pelo designer Sóter França Jr.
Acesse o site: http://www.adel.org.br/novacara.html

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O cartão de visita está vivo !


































A idéia é do designer Jamie Wieck.
O post e as fotos são do blog português http://design-ergonomia.blogspot.com

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Participe de Projetos Sociais como Fotógrafo Voluntário

A E-feito está recrutando fotógrafos interessados em trabalho voluntário. São duas as formas de participar: visitando as organizações sociais e registrando imagens que possam ajudá-las a contar um pouco de seus trabalhos e resultados ou doando para o Banco de Imagens da E-feito fotos que possam mostrar um pouco do país e de seus diversos contextos sociais. Essas fotografias serão utilizadas, citando autorias, em materiais de educação e divulgação de ações e projetos sem fins lucrativos. Muitas instituições fazem trabalhos belíssimos que são pouco conhecidos, contribuir para que essas iniciativas tenham visibilidade é parte da missão da E-feito, para qual o papel do fotografo é fundamental.

Os fotógrafos terão seus nomes e contatos divulgados e poderão creditar suas participações nos projetos. Veja o caso da fotografa Andressa Reis que participou da produção do catálogo do Bem Arte Moda (Vitória-ES). Andressa (nas fotos com a modelo Daniela Alacrino) é fotografa de casamentos na grande Vitória e dedicou um dia de seu trabalho para ajudar na produção e fotografar as modelos e produtos do empreendimento comunitário Bem Arte moda.

Fotógrafos interessados podem entrar em contato através do e-mail e-feito@rummos.org.br.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Nova Cara do Sertão


A ADEL - Agência de Desenvolvimento Econômico Local, organização que atua no semiárido cearense, lança esse mês uma campanha institucional baseada no novo perfil do jovem do sertão brasileiro. A proposta é apresentar jovens envolvidos com os projetos da instituição e que hoje representam um novo perfil da juventude do sertão: empreendedora e comprometida com soluções para o desenvolvimento de suas comunidades. A campanha apresentará uma história por mês. Além disso, estão sendo desenvolvidos outros produtos com o selo.
O conceito e o selo da campanha foram desenvolvidos pela E-feito, que nesse projeto contou com a colaboração pro bono da jornalista Ana Paula Lewkowicz. Você pode conhecer mais sobre o trabalho da ADEL acessando: http://www.adel.org.br/

Catálogo Bem Arte Moda

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pós- Graduação em Jornalismo Comunitário e Popular

A Universidade Metodista de São Paulo está com inscrições abertas para a primeira turma do curso de pós-graduação em "Jornalismo Comunitário e Popular". O Curso de Especialização Lato Sensu visa formar profissionais e especialistas para o exercício do jornalismo comunitário no âmbito das comunidades, sociedade civil organizada e dos movimentos sociais e comunitários. O curso pretende ampliar as possibilidades e as condições de desempenho de profissionais que atuam em diversas áreas promovendo a compreensão sobre as demandas da profissão face aos processos de comunicação comunitária na sociedade contemporânea. As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de fevereiro de 2011 e para maiores informações acesse: http://www.metodista.br/lato/jornalismo-comunitario-e-popular